domingo, 30 de dezembro de 2012

Meu destino


Olhos que me invadem a alma
Perfume que desnorteia meus sentidos
Sem forças pra lutar, sem vontade para resistir
Rendo-me ao meu destino
Estar perto de ti
Querer cada vez mais tua presença
Desenhando na areia da praia
Nossas inicias formam o mais perfeito conjunto
Eu e você...
Você sempre estará em meus pensamentos
Não é escolha minha
Não há como escolher
É o meu destino
Viver ou sofrer por você
Sempre estive ciente da realidade
E farei o que for preciso pra que ela esteja a meu favor...

Meu Céu

Pontos prateados invadem meu céu
O torna deslumbrante
Quase irresistível
Não vejo como deixar de olhá-lo
Viajo em seu gotejar de estrelas cintilantes
É fascinante, incrível!
Sob esse céu tão desejado
Viajo em meus devaneios
Vou e volto de minha atmosfera única
Ao som do vento
Vejo a mais linda das obras
A dança das nuvens que enfeitam ainda mais o belo céu
Combinação perfeita
Deixo-me estar
Inebriar-me por este instante
Sou completamente fascinada por esta obra!!!

Queria

Ouvindo músicas, a sonhar
Queria ter-te aqui
Te abraçar fortemente, fazendo meu frio passar
O calor do teu corpo queria sentir
Sonhos sonhados juntos queria realizar
O reflexo no espelho mostra alguém sozinho
Meu eu... sem ti
Triste noite de sono
Sem sono... sem dormir... sem noite
Ouvindo melodias dolorosas
Queria estar contigo
Em algum lugar só nosso...
Em algum lugar contigo
As músicas me fazem viajar
Pensar em ti ainda mais
Ouvindo o som das ondas batendo na areia
Um beijo silencioso entre a lua e o mar
Sonhando com tua imagem vindo até mim
Queria que tudo fosse mais simples
Queria poder te trazer aqui...

domingo, 16 de dezembro de 2012

Floco de Neve

E mais uma vez o fato acontece
Ondas de nervosismo invadem meu ser
Me sinto perder o total controle do meu próprio corpo
Minha mente voa longe, sem a mínima vontade de voltar
Acontece, rola e enrola
Eu fico boba, fora de mim
Não é por querer, eu não quis que fosse assim
Me sinto impotente sem poder mandar ou escolher
Quero companhia sempre
Nervosa ou não, eu sou assim
Boba ao extremo
Me deixo levar por ondas irrelevantes
Desfaço-me facilmente
Já fui um bloco de gelo
Hoje não passo de um floco de neve
Nada está sob o meu controle
Sou levada pelo vento que sopra
Acontece de novo e de novo
É um ciclo vicioso...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Só dói

Está doendo tanto meu coração
Não sei se vale a pena tanto sofrimento
Vivo num mundo de incertezas e contradições
O 'sim' e o 'não' caminham juntos
No quebra-cabeça da minha vida nenhuma peça se encaixa
Está tudo revirado
Meu baú de sentimentos e emoções fora aberto
E eu ainda não medi as consequências disto
A única certeza que tenho é que dói
É algo que minha força não pode combater
Está além de meus esforços
Não adianta lutar ou resistir
O desejo em mim é cada vez maior
Mas a dor não me deixa esquecer
Que deste mundo eu sou
Não me deixa sonhar muito
Por que a volta para a realidade é a parte que mais dói
Está doendo e assim vai ficar
A menos que um milagre aconteça...

Viver...



Viver!
O que é viver?
Ouve-se tanto falar em viver, em saber viver. Mas o que é a vida afinal?
Talvez um emaranhado de fases e reviravoltas,
Talvez a intensidade de um olhar,
Ou a singularidade de um sorriso
Mas o que é a vida de fato?
Sabe-se apenas que a cada decepção tem-se um pouco menos de vida
A cada lágrima derramada, um pouco menos de vida,
Uma gota a menos de alegria no mar azul da vida
Uma gota a menos de vida no peito doente do artista
O que é a vida, se não um conjunto de singularidade, experiências, decepções e intensas alegrias?
É o ápice da existência, é quando morta a alma respira
VIVE, REvive, chora, ri, grita e sussurra... vive, revive, viverá!
É a dança na beira da praia.
É a noite em claro olhando o céu.
É o pulsar de emoções dentro de si.
É a descoberta, o novo e o velho.
É a junção disso tudo.
São as perguntas e a incessante busca pela respostas.
É a loucura, a insanidade.
É o mar de fúria dentro de cada um.
É o prazer de ser você mesmo e a alegria de estar VIVO para sorrir, chorar, amar, viver!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

: X


Eu nunca diria tudo
Nem em um texto
Nem falando em palavras audíveis
Prefiro que essas palavras mudas que contam tudo
Envolvam apenas minha mente e meu coração
Já deixei que letras demais escapassem do acervo de poesias da minha mente
Não posso falar mais nada
Não posso contar mais nada
Isso foge da minha linha de segurança
Me deixa no meio de algo desconhecido
Um sentimento, quem sabe...
Não sei dizer, não conheço tal sentimento
Ou ainda não descobrir que talvez seja isso
Talvez seja esse o motivo da mudez das minha palavras
Prefiro não falar nada, prefiro não abrir minha boca
Na hora certa, quem sabe...


domingo, 9 de dezembro de 2012

Não queria estar sozinha


Estou sozinha em casa, resolvendo o que fazer...
Sem graça, sem ânimo, sem nada
Me encontro no mais completo tédio
Nada me inspira, as composições vem e vão e nada sai
Imagino o mar, o vento a me beijar
E nada de alegria chegar,
Já tentei dançar, curtir sozinha a minha tarde
Brincar de ping-pong, de malabares, de ficar ponta cabeça
Nada...
Está faltando algo, uma peça não se encaixa.
Algo falta para completar tal vazio
Estranho pensar assim, estranho sentir-me assim
Eu sempre gostei de ficar sozinha em casa, me sentir a vontade comigo mesma
Dançar e cantar na frente do espelho
Parecer uma louca e só ter a mim mesma pra rir da cena
Sem nada pra fazer, brincando com meu cabelo na frente da janela,
Olhando para a rua
Carros a passar, meus olhos a procurar, minha alegria perdida
A imaginação voa longe
Fico a navegar, nos meus mais profundos sonhos
Sozinha em casa a chorar
A rir da minha bobeira
A me sentir estranha, sozinha
Sozinha em casa, percebi o quão estranho é estar sozinha
E o quanto eu queria estar com alguém agora
Só não queria estar sozinha...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Lua


“A lua estava tão linda ontem
Não pude deixar de nota-la
Ela me faz viajar
Me leva ao lugar onde eu sempre quis estar
Onde eu sempre quero estar
Dentro de meus devaneios
A lua, com seu brilho encantador
Me faz suspirar
Sozinha como eu
No meio de tantas estrelas
No meio do céu intenso
E tão sozinha...”

Nada



"Em algum ponto da estrada eu me verei sozinha de novo
Frustrada e cansada,
Em meio a tantas coisas
Sem forças eu vou ficar
Vou parar
Não vale mais a pena
Nada mais vale a pena
Eu me verei sozinha
Me desfazendo, sendo pó
Como companhia terei o grito silencioso
O olhar cortante dos fantasmas do passado
Não verei nada, não serei nada.
Nada, apenas nada!"



terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Ele era apenas um fantasma...


"Depois de tanta coisa que viveu, de tanto que sofreu por ele, ela agora esta cansada.
Ele tornou-se apenas um fantasma no seu mar de memórias, era apenas uma ilusão, um devaneio.
E mesmo depois de tanto tempo, de tanto sofrimento, aonde quer que fosse tudo a fazia lembrar-se dele, ele era a única coisa em que podia pensar.
O via em tudo e todos.
Em todos os lugares que juntos um dia foram, em todos os momentos que juntos passaram, que juntos viveram, em tudo o que podia se dizer ‘juntos’, juntos enfim, juntos, apenas juntos.
Mas agora ele era apenas um fantasma.
Tudo ficou no passado, ELE ficou no passado e como um fantasma, vem agora atormentar, vem abrir aquela ferida que outrora pensava já estar curada, no fundo esquecida.

Eu Quero!!!


Tudo assim sem querer, sem ao menos uma explicação. Tudo assim tão rápido, em um piscar de olhos, já ganhou meu coração.
Eu não pude evitar, não quis e não quero fugir.
Me deixe viajar, em meus devaneios sumir. No céu do amor flutuar. Decolar com tamanho amor que já existe aqui dentro de mim.
Nada disso faz sentido, nem uma palavra, nem outra.
Não houve flecha, nem cupido. Apenas um olhar!
Um olhar e o mundo inteiro parou...
Não sei se da pra entender o que eu não consigo explicar!
Eu só sei que eu quero! Eu quero esse amor!
Quero mais poesias, navegar no mais profundo mar dos sonhos.
Eu quero!!!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Tantos...



“Tantos por quês circundam meu por quê.
Tantas perguntas inundam minha mente.
Eu aqui ansiosa, suspirando por você,
Eu estou bem aqui e você ainda não me viu
São tantos por quês, são tantos questionamentos...
Tantos, tantos...
É tão grande o que eu sinto aqui dentro
Tudo é tão intenso, tudo é “tanto”
Tudo me leva a você, tudo assim tão grande,
Tudo assim tão perfeito
São tantos empecilhos, são tantos mares que nos separam,
E eu não me importo,
Eu venceria qualquer um deles
Eu estou aqui, eu continuo aqui.
Bem ao seu lado,
E ao mesmo tempo, separada por um oceano.
Você não me vê, eu só vejo a você...
Eu queria tanto você aqui comigo...
Tanto, tanto...
Eu estou aqui...
Olha pra mim!” 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Vai Doer!


Vai doer...
Sempre vai doer...
Mesmo que essa dor venha a cessar, vai doer!
Uma hora ou outra vai doer!
Mesmo que eu venha a apagar tua imagem da minha mente, vai doer!
Em um momento qualquer, quando sem querer fitar teus olhos, vai doer!
Um buraco enorme, um vazio imensurável deixou em mim,
E o que eu posso dizer é que a dor sempre vai estar lá, sempre vai doer.
Vai doer,
Não pelas feridas feitas ao longo do tempo, ou pelas noites em claro que passei,
Mas pela eterna falta do teu ser.
Vai doer,
Te olhar e não poder te dizer o quanto eu sinto, o quanto dói.
Vai doer,
Ter-te tão perto e tão distante ao mesmo tempo.
Vai doer pelo simples fato de não haver mais ar em meus pulmões e nem vida em meus olhos.
Sou apenas a dor e os cacos desse amor que se fez pó.




domingo, 18 de novembro de 2012

Andando...


Andando sob um céu escuro e limpo
Nenhuma estrela me acompanha
Sinto-me realmente sozinha
Onde está aquela lua tão amiga?
Não se sabe!
Com coração duro e boca amargamente silenciosa
Sigo meu caminho
Entre lágrimas e soluços
Deixo-me estar
Quem sabe qualquer hora dessas
O sol nasce de novo e me aquece
Me traz um novo ânimo

Andando em noite fria
Sozinha em meus pensamentos
Chorando, gritando calada
Sofrendo por tudo e nada
Tenho em mim a esperança de um raio de sol

Enquanto não vejo mudanças no caminho
Sigo assim, sob céu escuro e vento gélido
Sozinha calada, machucada
Feridas de espada rasgam meu corpo
Arranhões de palavras mal colocadas
Machucados de vida que ainda me fazem contorcer de dor

Nesse mundo tão sombrio
Não se sabe em quem confiar
Um passo em falso e lá se vai toda uma vida
Lágrimas e mais lágrimas são resultado de um simples erro
Não me arrependo das escolhas que fiz
Mas me arrependo de ter dado tanta importancia
A gente que não merece nem uma sombra de meus esforços

Ainda andando em lugar vazio
Sinto-me um nada
Nem lua, nem estrelas
Apenas um leve abraço do vento
Dançando com meus cabelos
E me fazendo flutuar em meus devaneios!

sábado, 17 de novembro de 2012

Artistas


Estou cercada de artistas, do tipo que brincam com as palavras.
Que fazem mágicas com as sílabas e malabares com as letras.
Estou cercada de pessoas que se escondem atrás das máscaras,
Das magias das palavras e do som mudo das canções.
Estou cercada de magia, de emoções camufladas nas pontas da bailarina,
Nas mãos rápidas no trapezista e no encanto do palhaço.
Escondidos sob a lona do circo, mas um espetáculo se anuncia,
Letras saltitantes, sorrisos e saltos cegos,
Piruetas no céu do amor, palavras tortas completando as outras.
Tapete vermelho para as melhores composições, aplausos para o apresentador.
Ao fim do espetáculo é hora de sorrir satisfeito, mais um espetáculo se completa.
E as palavras giram soltas na órbita do artista.
A uma mão de distância do papel.
As cortinas se fecham, para mais tarde, em outro espetáculo brilharem na luz do olhar curioso do leitor.
Para saltarem porta à fora da imaginação, encantando os corações amolecidos, umedecendo rostos e deliciando mais uma vez a mente do autor.


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Sã em minha Loucura


Ser sã na loucura, esta aí uma dadiva dos céus. Conhecer a verdade. Ir de encontro ao senso crítico, enquanto todos se deixam levar pela conduta “correta” imposta pela sociedade.
Me deixo notar o quanto imaturos se tornam os da nossa geração, o quanto controlados cada um esta se deixando ser. Seja por um programa de TV, ou por alguma frase bonita falada por alguém importante, não importa.
Onde está o próprio senso critico? Onde se encontra aquele pensamento próprio?
Acho que não existe mais.
Foi sugado pelos poderes do ser “social”.
Uma vez ouvi que para ser poeta é preciso ser louco. Acreditar em sua própria loucura, comandando-a e deixando-a livre.
É ser são em sua própria loucura, é saber no que acredita, é criticar o que lhe é imposto.
E quem sabe assim, tentar melhorar a condição de sua própria vida.
É o bem mais precioso que possuo. Ser louca em meio a tantos valores corrompidos.
Digo e posso repetir, prefiro ser chamada de louca a aceitar as condições que minha sociedade me impõe.
Sou poeta, sua maluca, sou tudo o que escrevo, sou a verdade em que acredito.