quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Tantos...



“Tantos por quês circundam meu por quê.
Tantas perguntas inundam minha mente.
Eu aqui ansiosa, suspirando por você,
Eu estou bem aqui e você ainda não me viu
São tantos por quês, são tantos questionamentos...
Tantos, tantos...
É tão grande o que eu sinto aqui dentro
Tudo é tão intenso, tudo é “tanto”
Tudo me leva a você, tudo assim tão grande,
Tudo assim tão perfeito
São tantos empecilhos, são tantos mares que nos separam,
E eu não me importo,
Eu venceria qualquer um deles
Eu estou aqui, eu continuo aqui.
Bem ao seu lado,
E ao mesmo tempo, separada por um oceano.
Você não me vê, eu só vejo a você...
Eu queria tanto você aqui comigo...
Tanto, tanto...
Eu estou aqui...
Olha pra mim!” 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Vai Doer!


Vai doer...
Sempre vai doer...
Mesmo que essa dor venha a cessar, vai doer!
Uma hora ou outra vai doer!
Mesmo que eu venha a apagar tua imagem da minha mente, vai doer!
Em um momento qualquer, quando sem querer fitar teus olhos, vai doer!
Um buraco enorme, um vazio imensurável deixou em mim,
E o que eu posso dizer é que a dor sempre vai estar lá, sempre vai doer.
Vai doer,
Não pelas feridas feitas ao longo do tempo, ou pelas noites em claro que passei,
Mas pela eterna falta do teu ser.
Vai doer,
Te olhar e não poder te dizer o quanto eu sinto, o quanto dói.
Vai doer,
Ter-te tão perto e tão distante ao mesmo tempo.
Vai doer pelo simples fato de não haver mais ar em meus pulmões e nem vida em meus olhos.
Sou apenas a dor e os cacos desse amor que se fez pó.




domingo, 18 de novembro de 2012

Andando...


Andando sob um céu escuro e limpo
Nenhuma estrela me acompanha
Sinto-me realmente sozinha
Onde está aquela lua tão amiga?
Não se sabe!
Com coração duro e boca amargamente silenciosa
Sigo meu caminho
Entre lágrimas e soluços
Deixo-me estar
Quem sabe qualquer hora dessas
O sol nasce de novo e me aquece
Me traz um novo ânimo

Andando em noite fria
Sozinha em meus pensamentos
Chorando, gritando calada
Sofrendo por tudo e nada
Tenho em mim a esperança de um raio de sol

Enquanto não vejo mudanças no caminho
Sigo assim, sob céu escuro e vento gélido
Sozinha calada, machucada
Feridas de espada rasgam meu corpo
Arranhões de palavras mal colocadas
Machucados de vida que ainda me fazem contorcer de dor

Nesse mundo tão sombrio
Não se sabe em quem confiar
Um passo em falso e lá se vai toda uma vida
Lágrimas e mais lágrimas são resultado de um simples erro
Não me arrependo das escolhas que fiz
Mas me arrependo de ter dado tanta importancia
A gente que não merece nem uma sombra de meus esforços

Ainda andando em lugar vazio
Sinto-me um nada
Nem lua, nem estrelas
Apenas um leve abraço do vento
Dançando com meus cabelos
E me fazendo flutuar em meus devaneios!

sábado, 17 de novembro de 2012

Artistas


Estou cercada de artistas, do tipo que brincam com as palavras.
Que fazem mágicas com as sílabas e malabares com as letras.
Estou cercada de pessoas que se escondem atrás das máscaras,
Das magias das palavras e do som mudo das canções.
Estou cercada de magia, de emoções camufladas nas pontas da bailarina,
Nas mãos rápidas no trapezista e no encanto do palhaço.
Escondidos sob a lona do circo, mas um espetáculo se anuncia,
Letras saltitantes, sorrisos e saltos cegos,
Piruetas no céu do amor, palavras tortas completando as outras.
Tapete vermelho para as melhores composições, aplausos para o apresentador.
Ao fim do espetáculo é hora de sorrir satisfeito, mais um espetáculo se completa.
E as palavras giram soltas na órbita do artista.
A uma mão de distância do papel.
As cortinas se fecham, para mais tarde, em outro espetáculo brilharem na luz do olhar curioso do leitor.
Para saltarem porta à fora da imaginação, encantando os corações amolecidos, umedecendo rostos e deliciando mais uma vez a mente do autor.


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Sã em minha Loucura


Ser sã na loucura, esta aí uma dadiva dos céus. Conhecer a verdade. Ir de encontro ao senso crítico, enquanto todos se deixam levar pela conduta “correta” imposta pela sociedade.
Me deixo notar o quanto imaturos se tornam os da nossa geração, o quanto controlados cada um esta se deixando ser. Seja por um programa de TV, ou por alguma frase bonita falada por alguém importante, não importa.
Onde está o próprio senso critico? Onde se encontra aquele pensamento próprio?
Acho que não existe mais.
Foi sugado pelos poderes do ser “social”.
Uma vez ouvi que para ser poeta é preciso ser louco. Acreditar em sua própria loucura, comandando-a e deixando-a livre.
É ser são em sua própria loucura, é saber no que acredita, é criticar o que lhe é imposto.
E quem sabe assim, tentar melhorar a condição de sua própria vida.
É o bem mais precioso que possuo. Ser louca em meio a tantos valores corrompidos.
Digo e posso repetir, prefiro ser chamada de louca a aceitar as condições que minha sociedade me impõe.
Sou poeta, sua maluca, sou tudo o que escrevo, sou a verdade em que acredito.